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Crime julgado perto de prescrever

Crime julgado perto de prescrever

marco
Mulher com ajuda de comparsas torturou e matou outra para vingar-se. Pronúncia da Justiça é de outubro de 1990 e a ré foi capturada dois anos e meio antes da prescrição

A papeleira Ângela Maria dos Santos, 54 anos, autora de um crime cruel e que acabou presa somente dois anos e meio antes da prescrição do processo, será julgada nesta sexta-feira, 12, às 9h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Alegre. No plenário, a promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari representará o Ministério Público sustentando a denúncia de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

O assassinato, cometido por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima, ocorreu na noite de 6 de junho de 1989, na rua Voluntários da Pátria, bairro Navegantes. Para vingar-se de Sônia Maria Santiago dos Santos, que havia furtado dinheiro e documentos, a papeleira, com auxílio de três homens – um foi condenado, outro absolvido e outro continua foragido – torturou barbaramente a vítima, antes de matá-la.

Antes de morrer enforcada por um fio de náilon, Sônia dos Santos, que foi atraída até uma casa, foi despida pelos acusados, agredida a golpes de facão e pontapés, queimada no rosto e violentada sexualmente com um cabo de vassoura. O corpo foi enrolado em um saco plástico, colocado num carrinho e atirado num local de despejo de lixos. Ângela Maria conseguiu escapar da Polícia e foi capturada em março deste ano, 19 anos depois do crime, em Caxias do Sul.



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