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PM's flagrados serão julgados

PM's flagrados serão julgados

marco
Eles retiraram produtos de crimes de uma casa da Vila Lupicínio Rodrigues, mas ação foi flagrada por reportagem que fazia matéria sobre tráfico de drogas

Seis policiais militares – um sargento e cinco soldados – lotados no 9º BPM, serão julgados nesta sexta-feira, 21, a partir das 9h. Os réus são acusados de crime de peculato, previsto no artigo 303 do Código Penal Militar: “apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio”. A pena mínima estabelecida é de três anos de reclusão. A sessão acontecerá na 1ª Auditoria da Justiça Militar, na avenida Praia de Belas 799.

O delito ocorreu no final da noite de 22 de março do ano passado, no interior da Vila Lupicínio Rodrigues. E foi descoberto porque uma equipe de televisão fazia uma reportagem sobre o tráfico de drogas naquela área e flagrou através de filmagem a ação dos brigadianos. O julgamento será conduzido pelo Conselho Permanente de Justiça, composto por quatro oficiais da BM e o juiz de direito Francisco José Müller. O promotor de Justiça Luiz Eduardo de Oliveira Azevedo representará o Ministério Público no plenário sustentando a denúncia.

De acordo com o Promotor de Justiça, naquela noite a viatura 5746 do 9º BPM parou em uma ruela, dois policiais militares desceram e entraram na vila. Momentos depois, chegou a viatura 4692 tripulada por quatro policiais. De uma casa que era utilizada para guardar produtos de crimes, retiraram um ar-condicionado furtado de uma loja, uma tevê e um aparelho de som. Os bens foram acondicionados em uma das viaturas e, ao invés de serem levados para uma Delegacia de Polícia, ficaram em poder dos PM’s.

Durante a tramitação do IPM os policiais militares disseram que os bens encontrados na casa foram entregues diretamente ao dono. Mas ao ser chamado para depor, o homem apresentado pelos envolvidos acabou admitindo a farsa. O promotor Luiz Eduardo Azevedo frisa que a prova colhida no inquérito policial militar foi confirmada durante a instrução do processo.



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