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Agente penitenciário é condenado

Agente penitenciário é condenado

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Júri entendeu que ex-agente do Presídio Central de Porto Alegre foi responsável pela morte do músico Diógenes Lima

A 1ª Vara do Júri do Foro Central da Capital condenou o ex-agente penitenciário Jorge Rosa Macalão por envolvimento na morte do músico Diógenes Gomes de Lima. Após 15 horas de julgamento, o acusado foi sentenciado à pena de 23 anos e seis meses de prisão.

Conforme o promotor Luís Antônio Portela, que representou o Ministério Público, o júri condenou Macalão por atentado violento ao pudor e por indução ao suicídio. O outro agente, Enio Dutra Martins, que responde pelo mesmo crime, teve o júri adiado para novembro. O advogado dele foi hospitalizado e não pode comparecer.

Após a divulgação da sentença, a juíza Elaine Maria Canto da Fonseca determinou que Macalão fosse recolhido imediatamente à prisão. Ambos os réus já haviam sido julgados e condenados em 1998, mas a sentença foi anulada pelo Tribunal de Justiça do Estado.

Em março de 1992, Diógenes foi encontrado morto no Instituto Psiquiátrico Forense. O músico foi capturado cinco dias antes por populares, na Volta do Gasômetro, em Porto Alegre, por suspeita de ter estuprado uma menina de seis anos. Levado ao Presídio Central, ele foi violentado sexualmente e espancado por detentos, com permissão de um grupo de agentes, que teria incitado as agressões. Após um surto psicótico, foi transferido para o Instituto, onde cometeu suicídio. (Alline Goulart)



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