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Estádios: mais de cem atendimentos

Estádios: mais de cem atendimentos

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Barreira foi ultrapassada pelos Juizados Especiais Criminais durante o clássico Gre-Nal do último domingo. Os JECs atendem crimes de menor potencial ofensivo

Criados em abril deste ano visando dar celeridade no atendimento de ocorrências em dias de jogos da dupla Gre-Nal, os Juizados Especiais Criminais superaram a barreira dos 100 atendimentos no último domingo, durante o clássico entre Internacional e Grêmio, válido pelo Campeonato Brasileiro. De acordo com dados do Poder Judiciário, das 101 audiências realizadas até agora, 47 ocorreram no Olímpico e outras 54 no Beira-Rio. Um dos principais objetivos dos Juizados é reprimir abusos cometidos por torcedores durante a realização das partidas de futebol.

Integram as atividades dos Juizados Especiais Criminais representantes do Ministério Público, Poder Judiciário, Defensoria Pública, Brigada Militar e Policia Civil. O plantão viabiliza a imposição rápida e efetiva da lei penal contra autores de crimes de menor potencial ofensivo, como posse de drogas, arruaças, atos de vandalismo e violência ocorridos antes, durante e após a disputa. São da alçada do Juizado Especial Criminal todas as contravenções penais e os crimes com pena máxima de dois anos, cumulada ou não com multa.

Os postos atendem as ocorrências, recebendo os termos circunstanciados lavrados pela Brigada Militar, que encaminha o autor do fato e, eventualmente, a vítima, para realização de audiência preliminar. É oferecida, então, a possibilidade de ser fixada a reparação dos danos causados e a aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não-privativa de liberdade. Na própria audiência, pode ser realizada a composição de danos cíveis, que tem eficácia de título a ser executado na Justiça Cível.

No Gre-Nal do último domingo, foram realizados seis termos circunstanciados envolvendo desde desobediência a lesões corporais. Em um dos casos, um torcedor que ofendeu um brigadiano aceitou a proposta de transação penal ofertada pelo Ministério Público e foi multado em R$ 400, valor a ser revertido para a entidade Kinder – Centro Integrado da Criança Especial.



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