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No júri vigia que matou pedagoga

No júri vigia que matou pedagoga

marco
Ela morreu no prédio onde queria comprar um apartamento. Suspeito foi preso após rastreamento do celular da vítima

O autor confesso de um crime inusitado cometido no final do ano de 2006 será julgado nesta segunda-feira, 8, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Alegre. Sentado no banco dos réus estará Alex Chaves do Nascimento, 27, que como vigia de um edifício erguido no bairro Petrópolis, estuprou e matou a pedagoga Irene Edith Krey, 56, que foi ao local porque estava interessada em comprar um apartamento. A sessão começa às 9h e o promotor de Justiça Luís Antônio Portela representará o Ministério Público no plenário.

O homicídio triplamente qualificado – praticado por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima – ocorreu no final da tarde de 4 de dezembro de 2006, dentro do edifício San Sebastian, na avenida Toropi 54, bairro Petrópolis. O então vigia ainda foi denunciado pelo Ministério Público pelos delitos de estupro e ocultação de cadáver. O corpo da pedagoga só foi encontrado quatro dias depois, no interior de um coletor de água e ducto de ventilação existente no prédio. A Polícia chegou ao assassino pelo rastreamento do telefone celular da vítima.

Irene, que era aposentada, saiu de casa, na avenida Palmeira, no mesmo bairro, com a disposição de adquirir um imóvel na região. Ela chegou ao empreendimento perto das 19h, quando encontrou o vigia. Quando ambos chegaram ao 10º andar para olhar um apartamento, Alex exigiu dinheiro de Irene que se recusou a dar e ameaçou entregá-lo à Polícia e de avisar o proprietário do prédio. Em seguida, a pedagoga foi atacada pelas costas. Foi agredida com um objeto contundente no rosto, nuca e cabeça, além de ser estrangulada. O auto de necropsia comprovou que a vítima foi constrangida à conjunção carnal.

Após matá-la, Alex, que trabalhava para uma empresa terceirizada, carregou o corpo até a garagem e o jogou em um fosso de água. O criminoso estava com mandado de prisão preventiva decretado por atentado violento ao pudor. A forma como aconteceu o crime chocou a comunidade que vive no bairro.



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