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Pai condenado em regime aberto

Pai condenado em regime aberto

marco
Ele matou o filho de três anos quando manuseava uma pistola. Durante o júri usou o direito de permanecer calado

O pai que matou o filho de 3 anos com um tiro na cabeça entrou, permaneceu e saiu em silêncio do plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Alegre. Após o julgamento popular que durou apenas cinco horas, o pedreiro José Elói dos Santos, 42, foi condenado a três anos e quatro meses de detenção em regime aberto.

A denúncia do Ministério Público era de dolo eventual – o pai assumiu o risco de matar a criança ao limpar uma pistola perto dela. Mas o promotor de Justiça Fabiano Dallazen resolveu sustentar no plenário somente a culpa do réu e pedir a desclassificação para homicídio culposo. A defesa concordou com a tese. Os jurados acataram e efetuaram a desclassificação do crime.

O episódio ocorreu na tarde de 7 de maio do ano passado, no Morro da Cruz, comovendo a comunidade. José Elói não prestou socorro ao filho e foi preso posteriormente. O menino Andriel da Silva Santos foi levado por vizinhos ao Hospital São Lucas, da PUC, mas não resistiu. Durante a instrução do processo o pedreiro negou autoria e disse que quem manuseava a arma era um amigo. Nesta sexta-feira, 22, ao sentar no banco dos réus, o pai preferiu ficar em silêncio durante toda sessão presidida pela juíza Laís Ethel Pias.



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