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Morte de segurança: mais diligências

Morte de segurança: mais diligências

marco
Ministério Público devolveu à Justiça inquérito sobre morte do segurança da AL pedindo novas diligências para o Departamento Médico-Legal

Após analisar o inquérito policial que apurou a morte do segurança da Assembléia Legislativa do Estado Silvio Antonio Pereira Gonçalves, 32 anos, o Ministério Público decidiu pedir novas diligências ao Departamento Médico-Legal. A promotora de Justiça Lessandra Bergamaschi se debruçou sobre o inquérito durante 15 dias. Contudo, toda a prova produzida ainda gera dúvidas sobre a “causa mortis”. O inquérito foi devolvido à Justiça e o Ministério Público aguarda a resposta do DML em relação aos questionamentos feitos, no sentido de complementar o auto de necropsia realizado na vítima, com a maior brevidade possível.

O segurança da AL foi agredido em um posto de combustíveis situado na esquina da avenida João Pessoa com a rua Venâncio Aires, na madrugada de 7 de julho, e morreu no HPS 36 horas depois. A Delegacia de Homicídios indiciou cinco pessoas pela morte de Silvio Gonçalves. Três por lesão corporal seguida de morte e outras duas por falso testemunho. Um frentista e um segurança do posto, além de um funcionário de uma farmácia que funciona no local, seriam para a Polícia os agressores. Uma pessoa ligada ao estabelecimento e outra que mantinha relações pessoais com a vítima foram os indiciados por falso testemunho.

O laudo oficial realizado pela perícia apontou edema cerebral consecutivo a trauma crânio encefálico como motivo da morte do segurança da Assembléia. A Polícia também divulgou um vídeo com imagens captadas pelas câmeras de segurança do posto que mostram o momento da agressão. Ao analisar o auto de necropsia feito pelo DML, os exames do HPS ( juntados após a conclusão do inquérito) e os depoimentos dos médicos, com informações relevantes e detalhes novos sobre a condição da vítima no dia do fato, a promotora Lessandra Bergamaschi resolveu pedir um parecer do caso à Assessoria Médica do Ministério Público, o que desencadeou a necessidade de formulação de novos quesitos ao DML, “no sentido de trazer maior clareza em relação à causa da morte da vítima”.

A Promotora Criminal ressalta que, por enquanto, quer evitar detalhar e antecipar alguma posição sobre o caso. Ela prefere aguardar o resultado complementar da perícia do Departamento Médico-Legal para somente depois se manifestar.



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