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Procurador acompanha Lula no Timor

Procurador acompanha Lula no Timor

grecelle
O gaúcho Mário Romera integrou comitiva que recebeu Presidente. Ele foi autorizado pelo MP a integrar grupo que estrutura Justiça no país asiático

O procurador de Justiça Mário Romera participou na última sexta-feira, 11, da recepção ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve visitando o Timor Leste. Durante a passagem pelo país asiático, Lula assinou seis acordos bilaterais de cooperação entre as nações. De acordo com Mário Romera, o Presidente foi recebido por brasileiros que atuam no Setor de Justiça do Timor Leste. “Ele saudou a luta do povo timorense pela sua independência e soberania, ressaltando que a ONU deve deixar o país no momento em que a população desejar”, conta.

Conforme relata Mário Romera, Lula agradeceu pelo profícuo trabalho prestado pelos brasileiros em prol do sistema judiciário local e do povo timorense. O representante do Ministério Público gaúcho na comitiva acompanhou, ainda, a visita do presidente brasileiro às instalações do Senai na capital Dili. Com as crises ocorridas, o prédio foi totalmente destruído e teve que ser reconstruído. Hoje em dia, segundo Romera, funciona exemplarmente na formação de mão de obra especializada em vários setores – padaria e confeitaria, corte e costura, conserto e manutenção de computadores, construção de imóveis e tornearia mecânica. “Falando aos funcionários o Presidente fez questão de lembrar que o único diploma que recebeu foi do Senai, quando ainda muito jovem, conforme muitos que lá foram vistos nos cursos profissionalizantes”, informa.

Em maio deste ano, o Procurador gaúcho partiu, pela segunda vez, para um período de 12 meses no continente asiático. Ele integra o projeto “Apoio ao Fortalecimento do Setor da Justiça do Timor Leste”, que busca estruturar um sistema judiciário próprio no país. Mário Romera aponta dificuldades para o avanço da implantação da Justiça timorense. "Há leis da Organização das Nações Unidas, da Indonésia e algumas criadas no próprio Timor. Essa diversidade atrapalha, mas irá perdurar até que cheguem a uma conclusão", avalia.



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