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Ações em prol do meio ambiente

Ações em prol do meio ambiente

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Evento, realizado em Taquara, aborda ações conjuntas no combate a degradação ambiental

Unificar ações pela preservação do meio ambiente no Vale do Paranhana. Este é um dos objetivos do Seminário Regional Desafios Ambientais do Cotidiano, que o Ministério Público e entidades da região discutem, nesta terça e quarta-feira, no auditório das Faculdades de Taquara – Faccat.

Nesta edição, o seminário pretende colocar em prática algumas idéias que foram inseridas na Carta de Taquara no ano passado. O documento prevê diversas realizações em prol da preservação do meio ambiente como, por exemplo, identificar e cadastrar profissionais para executar projetos de educação ambiental.

De acordo com a promotora de Justiça Ximena Cardozo Ferreira, chegou o momento do Ministério Público e entidades da região buscar esforços integrados nas questões ambientais que envolvem o Vale do Paranhana. Assim, conforme a Promotora, as ações contidas na Carta de Taquara passaram a ser discutidas em conjunto com a Agenda do Paranhana 2020, lançada há algum tempo pela Câmara da Indústria, Comércio, Serviços e Agropecuária do Vale do Paranhana. “Resolvemos integrar estas ações para que tenhamos um discurso único em prol do meio ambiente”, enfatizou. A Agenda do Paranhana 2020 é um trabalho de planejamento que, partindo do estabelecimento de metas, desafios e ações, tem como objetivo construir uma região melhor para viver e trabalhar.

SOLUÇÕES LOCAIS

Um dos temas discutidos no 1º dia do seminário girou em torno da agricultura familiar. Em sua palestra, a nutricionista da Emater/Ascar Regina da Silva Miranda enfatizou que a produção de alimentos, atualmente, é feita de uma forma concentrada, onde grandes empreendimentos abusam no uso da tecnologia e não diversificam suas produções. “É um modelo de agricultura que interfere negativamente no meio ambiente”, frisou. Enfatizando que 70% dos alimentos consumidos no Brasil ainda são produzidos pelos pequenos agricultores, a nutricionista destacou que o Estado brasileiro é omisso no apoio a esta camada da população. “São populações que tradicionalmente têm o conhecimento da produção e fazem chegar o alimento nas mesas”, afirmou.

ATUAÇÃO EM REDE

Presente na abertura oficial do evento, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais pregou uma parceria entre o capital e a preservação do meio ambiente. Segundo Eduardo de Lima Veiga, um dos grandes desafios desde início do Século 21 é “achar uma solução” para tal impasse. “Todos precisamos de energia elétrica, de empregos, mas também do meio ambiente”, destacou. Veiga citou o exemplo da atuação em rede implementada pelo Ministério Público gaúcho para preservar as bacias hidrográficas no Rio Grande do Sul. “Com uma atuação conjunta ganham todos”, disse. Com a atuação em rede, Promotores de Justiça discutem os problemas ambientais de toda a Bacia em inquéritos regionais. A promotora de Justiça Ximena Ferreira, que coordena a Rede Ambiental do Sinos, agrega que a ação em rede tem como objetivo “tratar os problemas ambientais comuns de uma forma integrada”.

O seminário é promovido em conjunto com as Faculdades Integradas de Taquara - Faccat, Emater-Ascar, Câmara da Indústria, Comércio, Serviços e Agropecuária do Vale do Paranhana, Comitesinos e Prefeituras de Igrejinha, Nova Hartz, Parobé, Riozinho, Rolante, Taquara e Três Coroas. Durante o evento, produtores e entidades realizam exposições nas dependências da Faccat. São produtos naturais, artesanatos e fotos de animais da região. Também todos os participantes receberam material que preserva o meio ambiente para ser usado no encontro, como papel reciclado e caneca individual que substitui copos plásticos.



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