Recurso pede prisão preventiva de réus
O Ministério Público de Barra do Ribeiro interpôs recurso em sentido estrito, nesta terça-feira, 18, contra a decisão judicial que deixou de apreciar pedido de prisão preventiva dos réus João Pedro Agustini Stédile e Oracélia Ribeiro Chaves. A medida é referente ao processo em que são julgados os crimes relacionados à invasão do horto florestal da empresa Aracruz Celulose.
De acordo com o promotor de Justiça Daniel Indrusiak, o primeiro pedido de prisão preventiva havia sido requerido em dezembro de 2006, porém não foi apreciado à época. Como os réus não foram localizados nos endereços fornecidos, o Ministério Público postulou novo pedido de preventiva, que mais uma vez deixou de ser apreciado. "Percebe-se que há quase um ano e meio o Ministério Público vem requerendo ao Poder Judiciário que decrete a preventiva de réus, que se ocultam e apresentam endereços falsos no processo. Mesmo assim, não há decisão sobre esse pedido".
No recurso desta terça-feira, o promotor Daniel Indrusiak argumenta que a conduta dos acusados tem servido para afastá-los do alcance da Justiça. “A prática de cometer crimes e, em seguida, esconder-se para não responder ao processo é uma afronta à ordem pública, pois ofende irremediavelmente a autoridade da Justiça, a quem deve o cidadão prestar contas dos seus atos, como dever de cidadania".