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Prédio histórico de Rio Pardo será recuperado

Prédio histórico de Rio Pardo será recuperado

pauladr
Promotoria firmou termo da ajustamento de conduta para resgatar valor cultural e histórico de imóvel

Preservar a história da cidade através da recuperação de um imóvel histórico. Com este objetivo, o Ministério Público firmou termo de ajustamento de conduta para conservar o valor cultural do Prédio Gomes, localizado em Rio Pardo.

O imóvel, onde funcionava um antigo comércio, é o último que ainda não foi destruído e apresenta características arquitetônicas originais. O prédio representa um marco importante para o Município devido à influência teuto-brasileira na sua construção, de origem alemã.

A promotora de Justiça responsável pelo termo de ajustamento, Christine Mendes Ribeiro Grehs, explica que o Prédio Gomes é um entre vários bens que o Ministério Público passou a acompanhar nos últimos anos e que tem tido êxito na recuperação.

A memória da fase em que as embarcações chegavam à cidade pelo Rio Jacuí para o embarque das mercadorias que vinham de outras regiões do interior do Rio Grande do Sul ou o desembarque de produtos destinados a estas áreas é lembrada pelo imóvel.

COLABORAÇÃO DA COMUNIDADE

O apoio dos moradores da região para recuperar e conservar a história do comércio regional através da restauração do prédio foi de grande ajuda para transformar a situação do imóvel. Conforme Christine Grehs, a Promotoria buscou mostrar para comunidade que a preservação do patrimônio cultural passa por um movimento que inclui toda a população da cidade. "Nós aproximamos essa comunidade do Ministério Público e chamamos o Município para que, juntos, pudéssemos criar esse movimento pela preservação", destaca.

Satisfeita com o trabalho, a Promotora de Justiça informa que mudou o perfil da sociedade local, que "não via nos prédios uma fonte de valorização, porque geralmente os prédios históricos são grandes; precisam de um investimento financeiro mais relevante, pela estrutura e pela própria deterioração". Acrescentou que "mesmo assim, foi possível investir na transformação do bem histórico". (Por Paula Derzete)



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