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Luta contra as drogas é discutida em Pelotas

Luta contra as drogas é discutida em Pelotas

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Reunião definiu prazo para medidas da Prefeitura contra as drogas

A Promotoria Especializada de Pelotas promoveu, na última quarta feira, 5, uma reunião que discutiu as dificuldades na luta contra as drogas na cidade. A iniciativa serviu como uma cobrança formal de atitudes da Prefeitura com relação a falta de infra-estrutura no cuidado dos adolescentes dependentes químicos.

O encontro contou com a exposição de dados estatísticos recolhidos pela própria Promotoria. Um dos resultados publicados dá conta de que dos 29 pedidos judiciais de internação, realizados em 2007, somente três puderam ser concretizados por falta de uma estrutura para receber os usuários. Além disso, segundo os dados, de 21 crianças acolhidas pelo abrigo Casa do Carinho, 16 têm pelo menos um dos pais envolvido com drogas, o que evidencia a urgência de providências nessa área.

O promotor José Olavo Bueno dos Passos enfatizou a importância de um sistema de proteção contra as drogas, para o qual se possa encaminhar os drogaditos, de modo a que eles passem por um processo adequado de tratamento e recolocação social. Essa preocupação é redobrada nos casos em que a família não tem condições de arcar com os custos desse tipo de reabilitação. Enfatizou, ainda, a existência de ação judicial em grau de recurso, contra a execução, onde a municipalidade foi condenada a construção do referido sistema.

Estiveram presentes as secretarias municipais de Governo, da Cidadania, de Educação e da Saúde, que demonstraram comprometimento no sentido de buscar verbas e trabalhar em conjunto para a solução do problema. De acordo com a secretaria da Cidadania, já está em andamento um projeto que prevê a construção de uma comunidade terapêutica onde hoje funciona a granja da Municipal.

Uma nova reunião está prevista para o dia 28 de março para que sejam cobradas respostas práticas aos compromissos firmados no debate. Até lá cabe aos diversos setores da sociedade exercer pressão para que a Prefeitura faça os planos saírem do papel, sublinhou o Promotor. (Por Paula Derzete, com informações de Elen Salaberry Pinto)



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