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Oficial da Brigada é preso

Oficial da Brigada é preso

marco
Prisão preventiva foi solicitada pelo Ministério Público que denunciou militar novamente por facilitar fuga de apenado

O tenente-coronel da Brigada Militar José Antônio Carvalho de Medeiros está recolhido no Regimento de Polícia Montada da BM. Sua prisão preventiva foi pedida pelo Ministério Público e decretada pela Justiça Militar de Porto Alegre. A prisão é conseqüência de mais uma denúncia-crime oferecida contra o militar pelo promotor de Justiça João Barcelos de Souza Júnior. Desta vez, Medeiros é acusado de facilitar a fuga de um policial militar reformado do estado de Goiás do BPG - Presídio Policial Militar, localizado no bairro Partenon, na Capital.

A fuga do detento, que estava condenado por tráfico de entorpecentes, ocorreu em outubro deste ano e contou com a ajuda do capitão Dery Barbosa Gonçalves Júnior, que também acabou denunciado pelo Ministério Público. O mandado de prisão foi cumprido nesta manhã, pelo subcomandante-geral da BM, Paulo Roberto Mendes. João Barcelos, que atua na Promotoria de Justiça Militar, explicou que requereu a prisão preventiva do militar à juíza Eliane Soares “a fim de garantir a ordem pública, bem como as instruções criminais dos processos que está a responder e, ainda, de tantos outros que irá responder na medida em que as investigações forem se encerrando”.

Atendendo representação do Ministério Público, no mês passado o Comandante-Geral da Brigada Militar afastou Medeiros de suas funções. O Ministério Público ainda pediu providências da Brigada Militar para que fosse instaurado um Conselho de Justificação, com o objetivo de propiciar a “demissão a bem do serviço público” do oficial. O promotor de Justiça João Barcelos havia oferecido denúncia-crime à 2ª Auditoria da Justiça Militar contra Medeiros pela prática de três crimes de falsidade ideológica, cometidos quando era responsável pelo Comando Regional de Polícia Ostensiva Centro Sul, em Guaíba. O oficial também responde, na 6ª Vara Criminal de Porto Alegre, pelos crimes de formação de quadrilha e furtos qualificados por invasão de contas bancárias, disse o Promotor de Justiça.



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