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Promotoria aposta no diálogo para evitar conflito

Promotoria aposta no diálogo para evitar conflito

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Um inquérito civil foi aberto na Promotoria de Passo Fundo para investigar a passagem de marcha do MST por município da Comarca

A passagem da marcha de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra pelo municípo de Pontão e o seu possível ingresso em Coqueiros do Sul, onde está localizada a Fazenda Coqueiros, preocupa a Promotoria de Justiça de Passo Fundo. Conforme o promotor Gilson Medeiros, que instaurou inquérito civil para investigar o caso, a chegada do MST em Coqueiros do Sul configuraria o descumprimento da ordem judicial que proibiu o ingresso das marchas dos sem-terra na comarca de Carazinho. Os municípios de Pontão e Coqueiros do Sul são vizinhos. O primeiro pertence à comarca de Passo Fundo, enquanto que o segundo faz parte da jurisdição de Carazinho.

O Promotor realiza reuniões, na tarde desta quinta-feira, 11, com o Incra e representantes do MST. "O Ministério Público aposta no diálogo, que é a nossa função", ressalta. De acordo com Medeiros, caso o bom senso não prevaleça, ele ajuizará, ainda nesta quinta-feira, ação civil pública com o objetivo de impedir a passagem da marcha pelo território de Pontão e eventual desobediência a ordem judicial de outra comarca. Para Medeiros, "um eventual conflito não interessa a ninguém".

PROIBIÇÃO JUDICIAL

No dia 2 deste mês, a juíza de Carazinho Marlene Marlei de Souza determinou que a Brigada Militar monitore e impeça que os grupos de sem-terra e a contramarcha de ruralistas cheguem à região da Fazenda Coqueiros. Ela atendeu a um pedido do promotor de Justiça de Carazinho, Denílson Belegante.



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