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“Operação Patrimônio”: 70 são denunciados

“Operação Patrimônio”: 70 são denunciados

marco
Denúncia foi oferecida pela Promotoria Especializada Criminal da Capital, que ainda pediu a prisão preventiva dos principais membros do grupo

Apesar de um terço dos 74 suspeitos capturados pela Polícia Federal na “Operação Patrimônio” ter ficado menos de dez dias no Presídio Central e estar em liberdade mediante habeas corpus concedido pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, o Ministério Público gaúcho ofereceu denúncia contra 70 deles. Para o promotor de Justiça Ricardo Herbstrith, que atua na Especializada Criminal de Porto Alegre, “todos são integrantes do grupo mais audacioso dos últimos tempos”. Por isso, o Ministério Público também está pedindo à Justiça a prisão preventiva dos principais membros da quadrilha e, ainda, a manutenção e a renovação da prisão de vários denunciados.

A denúncia assinada por Herbstrith descreve 80 fatos delituosos praticados pelos quadrilheiros. A atuação de cada um dos denunciados foi possível mediante o monitoramento dos telefones utilizados. “Eles têm amplo conhecimento e habilidade em falsificações, fornecendo aos demais criminosos documentos necessários para a legalização de veículos”, disse o Promotor de Justiça. O grupo desbaratado no dia 4 deste mês é acusado de estelionato, clonagem, roubo, furto de veículos e falsificação de documentos no Estado e em Santa Catarina. Entre os 25 soltos pela Justiça mediante habeas estavam suspeitos de assaltos, receptação, falsificação e de corrupção.

O Ministério Público acompanhou, desde maio deste ano, toda a evolução da investigação da Polícia Federal. “Nos manifestamos em todos os pedidos cautelares feitos à 1ª Vara Criminal do Fórum de Sarandi para apurar as ações dos integrantes da quadrilha”, disse Herbstrith. Cerca de 40 carros clonados e dezenas de documentos foram apreendidos na ação. Uma das atividades do bando era clonar carteiras de identidade e de motoristas. A “Operação Patrimônio” envolveu mais de 300 policiais federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal e do Acre, além de 60 policiais militares gaúchos. As investigações começaram há oito meses e foram intensificadas com a prisão de um dos integrantes do grupo criminoso.



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