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Presos pela "Patrimônio" serão denunciados

Presos pela "Patrimônio" serão denunciados

marco
Especializada Criminal de Porto Alegre acompanha investigação da Polícia Federal desde maio deste ano

O Ministerio Público gaúcho denunciará à Justiça mais de 60 pessoas em virtude do desdobramento da “Operação Patrimônio”, realizada pela Polícia Federal e Brigada Militar. O anúncio foi feito pelo promotor de Justiça Ricardo Herbstrith, da Especializada Criminal de Porto Alegre. Já foram presas 58 pessoas na Região Metropolitana. Todas se encontram recolhidas no Presídio Central. Outras estão com mandados de prisão decretadas pela Justiça. Um policial civil e um agente penitenciário estão entre os detidos pelos agentes federais. A quadrilha é acusada de estelionato, clonagem, roubo, furto de veículos e falsificação de documentos no Estado e em Santa Catarina. Mandados de busca e apreensão e de prisão são cumpridos nos dois estados.

Ricardo Herbstrith destacou que o Ministério Público acompanha, desde maio deste ano, toda a evolução da investigação da Polícia Federal. “Nos manifestamos em todos os pedidos cautelares feitos à 1ª Vara Criminal do Fórum de Sarandi para apurar as ações dos integrantes da quadrilha”, disse o Promotor de Justiça. Cerca de 40 carros clonados e dezenas de documentos foram apreendidos. Uma das atividades do grupo que, para Herbstrith, era “o mais avançado do Estado”, era clonar carteiras de identidade e de motoristas. A maioria dos participantes serão denunciados por roubo, formação de quadrilha, estelionato e falsificação de documento público.

A Operação Patrimônio envolveu mais de 300 policiais federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal e do Acre, além de 60 policiais militares gaúchos. As investigações começaram há oito meses e foram intensificadas com a prisão de um dos integrantes do grupo criminoso. O Ministério Público deverá oferecer denúncia contra os quadrilheiros em no máximo dez dias.



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