Dois condenados por crime em Marcelino Ramos
A segunda-feira marcou a condenação dos réus Antônio Jones de Oliveira Duarte e Eduardo Cabral Duarte, em Marcelino Ramos, pela morte de Ceronita Klein Foiatto, ocorrida em 2004. As penas são de, respectivamente, 15 anos e 06 meses e 14 anos e 06 meses de reclusão em regime fechado. A promotora de Justiça Stela Bordin atuou no júri, representando o Ministério Público. Este é o quarto julgamento pelo crime que chocou o município. Todos os acusados foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Nos três julgamentos anteriores, dois deles com atuação da promotora Stela Bordin e um com atuação do promotor Vitassir Edgar Ferrareze, foram condenados Cláudio Antônio Foiatto, marido da vítima, e Ana Lúcia Varella, amante de Cláudio, como mandantes dos crimes, às penas de 18 anos e 06 meses e 18 anos de reclusão, respectivamente. Também, já havia sido condenado o executor Luiz Carlos de Oliveira Duarte a uma pena de 17 anos e 09 meses de reclusão.
O fato ocorreu entre os dias 15 e 16 de maio de 2004, e, dada a crueldade com que foi praticado, causou grande comoção na comunidade. Ceronita foi atacada pelos executores quanto saiu para fazer uma caminhada. A vítima foi surpreendida quando andava sozinha, tendo sido rendida e estrangulada. O seu corpo foi encontrado no dia 16 de maio de 2004, com os pés e mãos amarradas e enrolado em uma lona preta, enterrado em um buraco localizado em uma propriedade que era ocupada pelo co-réu Luiz Carlos de Oliveira Duarte.
Com a realização do quarto julgamento, ressalvando-se alguns recursos pendentes de julgamento e a possibilidade de novos recursos quanto à decisão proferida ontem, chega ao fim, com a condenação de todos os acusados, um processo de 14 volumes, em que foram ouvidas 58 testemunhas, e que, como destaca Stela Bordin, demandou um árduo trabalho de investigação da Polícia e dedicação dos promotores de justiça que atuaram no caso.
