Começa no STF Encontro Nacional da TV Justiça
Notícia veiculada no site do STF
Teve início na manhã desta quinta-feira (16) o Encontro Nacional da Rádio e TV Justiça, que acontece no Supremo Tribunal Federal (STF). Cerca de 200 jornalistas que trabalham em órgãos do Judiciário de todo país, participam do encontro que trata do cotidiano e da produção dos programas da Rádio e da TV Justiça.
O jornalista Flávio Damiani, presidente do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça abriu o encontro falando sobre a criação da TV Justiça no ano de 2002 e sobre a evolução dos trabalhos ao longo desses cinco anos, permitindo que os cidadãos se familiarizassem com a Justiça por meio dos programas. Um compromisso do STF com a comunicação pública do poder Judiciário que passou a ficar próximo ao cidadão e de forma mais transparente.
Os participantes assistiram a um vídeo sobre as ações realizadas ao longo do último ano. Entre as mais importantes, o lançamento da TV em canal aberto, que consolida uma nova fase. “O sinal aberto é um avanço, um passo de uma longa caminhada, mas é simbólico no sentido de construir uma TV pública de acesso a todos no país”, afirmou Celso Fontão, coordenador da TV Justiça.
O secretário de comunicação do STF, Delorgel Kaiser apresentou as próximas metas da TV entre as quais se adaptar a TV Digital que deverá ser lançada no Brasil até o final deste ano. Ele afirmou que a TV digital coloca desafios para todas as televisões brasileiras, tanto públicas como comerciais, pois ainda está em fase de descoberta sobre como será a interação dessa nova tecnologia com os telespectadores. Segundo Kaiser, o Judiciário está presente nesse contexto assim como as demais emissoras.
Acrescentou que o STF já pleiteia a concessão de canais da TV digital inicialmente em São Paulo, cidade que terá a primeira transmissão da nova tecnologia, prevista para o dia 8 de dezembro de 2007.
A Rádio Justiça também tem a perspectiva de ampliar o sinal para um público cada vez maior com as novas tecnologias. Atualmente são 51 programas em toda grade de programação sendo que 20% destes são produzidos na redação da rádio e o restante por parceiros espalhados por todo país.
O coordenador da rádio, Marlon Herath, afirmou que é preciso pensar a educação ligada à cultura e que a Rádio Justiça tem colocado isso em prática. Um exemplo é transmissão de uma radionovela para falar da Lei Maria da Penha, para consceintizar sobre os problemas de violência vividos pelas mulheres no Brasil. Estas radionovelas estão sendo utilizadas em sala de aula dos cursos de Direito.
Um dos objetivo do Encontro é repensar e criar novas estratégias para levar as informações do Judiciário a um número cada vez maior de pessoas, uma democratização dos meios de comunicação.