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Amantes são condenados

Amantes são condenados

marco
Júris aconteceram na Câmara de Vereadores da cidade de Getúlio Vargas

Depois que seu amante, o agricultor Cláudio Adelar Ulrich, 47 anos, confessou que matou “por amor” ao ser julgado, semana passada, em plenário montado na Câmara de Vereadores de Getúlio Vargas, ontem foi a vez da cozinheira Zonete Maria Vieira, 46, sentar no banco dos réus. No processo foi apurado que a mulher traía o estofador Armínio Vieira, 48, há 15 anos. Zonete manteve a versão de latrocínio, mas foi condenada por homicídio qualificado a uma pena de 19 anos de reclusão. A promotora de Justiça Camila Santos da Cunha pediu em plenário a prisão da ré, que foi acolhida pela juíza Ana Cristina Crossi. Ela foi conduzida ao presídio local onde já estava recolhido Cláudio Ulrich.

O agricultor foi julgado antes da cozinheira porque o júri popular foi cindido. O crime ocorreu em 17 de fevereiro de 2005. Zonete, esposa da vítima, e seu amante, simularam um latrocínio – matar para roubar – no interior de Getúlio Vargas. Armínio foi assassinado com golpes na cabeça quando retornava, à noite, de um jantar em que havia ido com a mulher no Município. Ele foi surpreendido por um falso pedido de carona do co-réu. O Ministério Público participou das investigações desde a fase inquisitorial, tendo presenciado, inclusive, a reconstituição do crime (falso latrocínio). Após confessar o homicídio em conluio com a esposa da vítima, o agricultor foi condenado por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e mediante dissimulação) a uma pena de 14 anos e seis meses de reclusão. Ele já se encontrava preso, preventivamente, há dois anos e quatro meses.



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