Formas de arrecadação de recursos são sugeridas
Investir em setores do Ministério Público que combatem a sonegação fiscal e do Poder Judiciário que têm como missão a cobrança da dívida ativa. A sugestão foi dada à governadora do Estado Yeda Crusius, na manhã desta terça-feira ( 9), pelo Procurador-Geral de Justiça, Roberto Bandeira Pereira, como forma de conseguir o ingresso de receitas. A idéia surgiu em conversa entre integrantes do Governo, Ministério Público e Tribunal de Justiça. O objetivo, segundo ele, seria “buscar uma aproximação entre os setores de inteligência dos Poderes para a criação de uma inteligência orgânica do Estado”.
No encontro, realizado no Tribunal de Justiça, a Governadora informou que vetará o aumento dos servidores do Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, aprovados no final do ano passado pela Assembléia Legislativa. Além do Procurador-Geral de Justiça, participaram da reunião o 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Armínio José Abreu, e o chefe da Casa Civil, Fernando Zachia.
Conforme o Procurador-Geral, o Ministério Público gaúcho já possui controles diários de custos que faz dele uma “instituição que presta um serviço qualificado e com o melhor custo-benefício”. Segundo ele, tanto o Ministério Público quanto o Judiciário possuem exemplos de atuação que podem servir de parceria na busca pela redução de custo do Estado.
Confira também um boletim de rádio, com as palavras do Procurador-Geral, aqui.