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Designados Promotores para acompanhar fatos do Beira-Rio e de Sapiranga

Designados Promotores para acompanhar fatos do Beira-Rio e de Sapiranga

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Em decorrência dos atos de violência ocorridos neste domingo, no estádio Beira-Rio, do Sport Club Internacional, o Ministério Público do Rio Grande do Sul designou, através de Portaria, expedida nesta segunda-feira, os promotores de Justiça Marcos Reichelt Centeno e Gilberto Luiz de Azevedo e Souza, que atuam na Promotoria de Justiça de Controle e de Execução Criminal de Porto Alegre, para acompanhar as investigações do inquérito policial militar (IPM) e do inquérito policial.

No tumulto – gerado no final do jogo Internacional e Fluminense – a Brigada Militar lançou mão de granadas de gás lacrimogêneo e, usando fuzis, atirou balas de borracha para reprimir um conflito de torcida restrita a um único setor de arquibancadas inferiores. Resultado: pelo menos três dezenas de feridos deixaram o estádio em ambulâncias e foram atendidos nos hospitais Mãe de Deus, Pronto Socorro e Cristo Redentor.

Para acompanhar o inquérito policial militar e o inquérito policial que apuram as circunstâncias da morte do sindicalista Jair Antônio da Costa, acontecida sexta-feira, após a manifestação de sapateiros em Sapiranga, foram designados os promotores de Justiça Marcelo Nahuys Thormann e Plínio Castanho Dutra, do Ministério Público daquela cidade. Plínio Castanho Dutra acompanhará o IPM instaurado pela Brigada Militar e seu colega Marcelo Nahuys Thormann, o inquérito policial instaurado pela DP de Sapiranga.

O Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Mauro Henrique Renner, entende que os dois casos merecem o acompanhamento das investigações pelo Ministério Público, “porque são fatos de grande repercussão social e envolvem a participação de agentes públicos do Estado que, a princípio, ao invés de darem proteção ao cidadão, praticaram atos de violência”. Renner observa que o Ministério Público deseja contribuir “para uma investigação rápida, cautelosa e transparente, que permita dar início à persecução penal”.
(Jorn. Marco Aurélio Nunes).



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