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Carroceiros que maltratam animais são identificados em blitz

Carroceiros que maltratam animais são identificados em blitz

marco

Mais de 250 carroças abordadas, 42 retidas para regularização, duas recolhidas, mais de 140 condutores advertidos e um menor flagrado na condução. Este é um pequeno balanço das blitz ocorridas no período de março a setembro deste ano pela Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) e o Batalhão de Polícia Ambiental da Brigada Militar. Ambas realizam, quinzenalmente, em pontos estratégicos de Porto Alegre, em dias e horários variados, dependendo da maior concentração de Veículos de Tração Animal – VTAs, a fiscalização das condições gerais dos animais.

Tanto a EPTC como o Batalhão Ambiental, adotam medidas previstas no compromisso de ajustamento de conduta firmado há três anos na Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Capital. A promotora de Justiça Sandra Santos Segura entende que o trabalho desempenhado pela EPTC e a BM vem diminuindo de forma significativa as ocorrências envolvendo maus-tratos, mas para o enfrentamento definitivo dessa questão "é preciso uma disciplina mais rigorosa do tráfego de carroças pela cidade, o que passa, inclusive, pelo melhor gerenciamento do transporte de resíduos sólidos feitos de maneira irregular por VTAs".

Os relatórios das operações são sempre encaminhados à Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente. A EPTC também aciona a Brigada Militar toda vez que constatar a condução de VTAs por crianças ou adolescentes menores de 18 anos. A BM deve encaminhá-los ao Conselho Tutelar para adoção das medidas pertinentes. Ao deparar-se com ocorrência de maus-tratos a eqüinos utilizados na tração das carroças, a EPTC aborda o condutor, apreende o veículo e aciona o Batalhão de Polícia Ambiental para apreensão do animal e seu recolhimento a estabelecimento adequado.

Durante uma blitz conjunta feita no bairro Porto Seco, dia 16 deste mês, agentes se detiveram verificar a condução de carroças por menores, o excesso de cargas nas laterais e, essencialmente, a ocorrência de maus-tratos. Dois dias antes, o agente de fiscalização José Roque Kunrath, chefe de núcleo da EPTC, teve que chamar o Batalhão Ambiental no bairro Jardim Ipu “para recolher um cavalo que estava ferido e em pele e osso”. Roque Kunrath frisa que volumes de cargas nas laterais das carroças também são retirados “porque atrapalham a visão dos motoristas e o trânsito, principalmente nas vias mais movimentadas”.
(Jorn. Marco Aurélio Nunes)



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