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Delegado é condenado

Delegado é condenado

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O delegado de Polícia José Mauro Guimarães Pinto foi condenado pela Justiça de Nova Petrópolis (RS) a uma pena de cinco anos de reclusão e ao pagamento de multa pelo crime de concussão. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por ter exigido dinheiro para conduzir favoravelmente um inquérito policial que investigava os diretores de uma cooperativa do ramo calçadista, estabelecida em Picada Café, na Serra Gaúcha.

Em 24 de fevereiro, o advogado Marcos Roberto Narciso foi preso pela Força-Tarefa do Ministério Público, após receber R$ 50 mil. O flagrante foi filmado pelos agentes. A ação foi acompanhada pelo promotor de Justiça da Especializada Criminal de Porto Alegre, Mauro Rockenbach. A investigação foi feita em conjunto com a Corregedoria-Geral da Polícia. Em razão disso, a voz de prisão em flagrante ao advogado, que estava na sede da cooperativa para receber a propina, foi do Delegado-Corregedor Cleandro André Jarczewski. Na fita, o advogado prometia não criar problemas para a cooperativa, que era investigada por desvio de dinheiro, o que resultou na tentativa de extorsão. José Mauro Guimarães Pinto era delegado titular de Nova Petrópolis (RS) e responsável pelas investigações de irregularidades na cooperativa.

A sentença do Juiz Édison Luiz Corso não autorizou o delegado a recorrer em liberdade. A denúncia foi elaborada pela promotora de Justiça de Nova Petrópolis, Tânia Henges Bitencourt. O promotor de Justiça da Especializada Criminal de Porto Alegre, Mauro Rockenbach, foi arrolado como testemunha no processo. O crime de concussão é a extorsão cometida por funcionário público no exercício da função. (por Jorn. Célio Romais)



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