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Proibida construção de aterros no Santa Tecla

Proibida construção de aterros no Santa Tecla

marco
Derrubada de veto da Prefeitura de Gravataí pela Câmara de Vereadores, possibilitará encerramento de investigação pelo Ministério Público

Uma importante e recente decisão da Câmara de Vereadores de Gravataí acolheu um pleito das comunidades envolvidas e, ainda, favoreceu uma demanda que era acompanhada pelo Ministério Público na cidade distante a apenas 22 quilômetros da Capital. A Casa Legislativa derrubou, na última quinta-feira, o veto do prefeito Sérgio Stasinski ao Projeto de Lei 46/2006, que proíbe a construção de novos aterros sanitários na área do antigo Santa Tecla.

Com esta deliberação fica valendo o projeto inicial de autoria de oito Vereadores, que proíbe novos empreendimentos no local. Assim, a Prefeitura Municipal e empresas privadas que pretendiam instalar aterros nessa área terão que buscar alternativa fora das regiões conhecidas como Costa do Ipiranga e Santa Tecla, onde há um grande aterro que, por muito tempo, recebeu todo o lixo da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Nesta terça-feira, o presidente da Câmara Municipal, Acimar Antônio da Silva, fez a entrega da nova lei ao Ministério Público de Gravataí, que possibilitará o encerramento da investigação que vinha sendo feita, “pois não existe mais o risco de instalação de empreendimentos de alto potencial poluidor no local”, ressaltou o promotor de Justiça Daniel Martini. Ele observou que essa região, já bastante afetada pelo aterro existente, se constitui numa zona “ecologicamente frágil e importante, pois abriga a Mata Atlântica, com flora riquíssima e diversificada fauna”. Além disso, estudos apontam a região como reservatório de mananciais do Aqüífero Guarani.

Pelo projeto aprovado pelo Legislativo no final do ano passado, “fica proibido o Poder Público Municipal construir ou autorizar, conceder ou permitir a construção de Central de Resíduos de qualquer natureza, bem como de Aterro Sanitário, na zona definida pelo Plano Ambiental de Gravataí como Patamares da Serra Geral”.



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