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Nome

Luiz Carlos Gomes

Nascimento:

28/01/1931

Naturalidade:

Porto Alegre

UF:

RS

Ingresso no MP:

25/03/1954

Afastamento:

24/05/1978

Observações:

1. Foi designado para, sem prejuízo de suas funções normais, atender as comarcas de São Francisco de Assis (1954/1955), São Pedro do Sul (03.02.1955), Santiago (15.02.1955) e Ijuí (10.09.1965);
2. Em 12.04.1964, o Promotor Público Luiz Carlos Gomes, encontrava-se preso à disposição do III Exército, tendo em vista que diversos agentes do Ministério Público estavam incluídos na primeira lista de demissões fundadas no disposto do artigo 7º do AI-1 (09.04.1964);
3. "Faleceu em 08.10.2003, aos 73 anos, após breve enfermidade, o Procurador da Justiça aposentado Luiz Carlos Gomes. Formado aos 22 anos, em 1º lugar, na então Faculdade de Direito da UFRGS, Gomes ingressou no Ministério Público por concurso.
Foi Promotor de Justiça em Santa Vitória, Jaguarí, Estrela, Soledade, Alegrete e Cruz Alta, tendo concluído a carreira como procurador de Justiça. Entusiasmado com a pregação nacionalista, empenhou-se especialmente na campanha O Petróleo é Nosso, que levou à fundação da Petrobras.
Pelas circunstâncias do golpe de 64, passou a se dedicar à advocacia em Cruz Alta, tendo assumido a presidência da subsecção da OAB, além do cargo de membro do Conselho Estadual. Foi um dos primeiros agraciados com a Comenda Osvaldo Vergara, pelos seus méritos em serviços à classe e ao país.
Casado com Ivone Gomes, tinha dois filhos - Sérgio Luiz e Paulo Ótavio - e quatro netos: Lúcio, Rodrigo, Mariana e Rafael. Era definido por colegas como 'um homem de sólidas amizades, temperadas ao calor, não de interesses, mas dos afetos profundos'". (Zero Hora, 12.10.2003)

Gênero

Masculino

Fonte

Dossiê Funcional da Divisão de Documentação - Unidade de Arquivo do Ministério Público - RS; Livro de Termos de Compromisso dos Promotores de Justiça - 11.05.1928 a 07.06.1954.

Escolaridade

Bacharel em Direito

Universidade

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Vem do Judiciário

Não

Foi para o Judiciário

Não