Foto:

Nome

Rafael Schneider de Azeredo

Nascimento:

22/05/1979

Naturalidade:

São Sebastião do Caí

UF:

RS

Ingresso no MP:

21/10/2011

Afastamento:

08/10/2012

Observações:

Ingressou como Assisitente de Promotoria do MP em 5 de maio de 2006.Tornou-se Assessor Jurídico em 22 de outubro de 2008.

Na sessão desta terça-feira, 9, do Conselho Superior do Ministério Público, o Procurador-Geral de Justiça, na presença dos Subprocuradores-Gerais de Justiça Ivory Coelho Neto e Marcelo Lemos Dornelles, relatou o acompanhamento, nesta segunda-feira realizado, de toda a situação que envolveu a morte do Promotor de Justiça Rafael Schneider de Azeredo na BR-287, em Jaguari.

Eduardo de Lima Veiga destacou que, junto com o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Ivory Coelho Neto, bem como com os Promotores de Justiça Manoel Figueiredo Antunes, Octavio Cordeiro Noronha e Léo Mário Heidrich Leal, deslocou-se até Santiago, onde Rafael Schneider de Azevedo atuava. Lá, segundo ele, encontraram “a comunidade profundamente consternada e emocionada, o que sensibilizou a todos”. Conforme o Procurador-Geral de Justiça, a demonstração de que o Promotor de Justiça era estimado na comunidade jurídica daquela Comarca foi demonstrada pelo fato de a Administração Superior do MP encontrar a Juíza de Direito, policiais militares, servidores da Instituição e do Judiciário “consternados e chorando”.

O Conselheiro Gilmar Possa Maroneze, que é natural de Santiago, lembrou que, há poucos dias, havia combinado de se encontrar com Rafael Schneider de Azeredo naquela Comarca. Ao questionar em qual horário, o Promotor havia dito que poderia ser na própria Promotoria de Justiça no período noturno, já que “trabalha todas as noites”.

Agregando que o Promotor de Justiça era um colega “adaptado ao MP, uma pessoa simples, educado e de boa índole”, o Corregedor-Geral do MP afirmou que se tratava de Promotor de Justiça atuante que possuía trabalhos com bons conceitos, além de conquistar excelentes resultados na atuação no Tribunal do Júri. “Estamos todos consternados na CGMP”, ressaltou Armando Antônio Lotti.

Já o Conselheiro Roberto Bandeira Pereira lembrou do apoio que a família e amigos do Promotor de Justiça devem ter neste momento. “A solidariedade é um valor que devemos cultivar no Ministério Público”, disse.

O Colegiado decidiu juntar voto de louvor às peças jurídicas realizadas por Rafael Schneider de Azevedo em seu estágio probatório. Por sugestão do Corregedor-Geral, o CSMP irá enviar cópias de toda a documentação à família do Promotor de Justiça, como última homenagem.

PRESENÇAS

Presidida inicialmente pelo Procurador-Geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, e em seguida pelo Subprocurador-Geral de Justiça Para Assuntos Jurídicos, Ivory Coelho Neto, a sessão contou com a presença do Corregedor-Geral do Ministério Público, Armando Antônio Lotti, e dos Conselheiros Luiz Henrique Barbosa Lima Faria Corrêa, Cláudio Barros Silva, Gilberto Thums, José Pedro Machado Keunecke, Roberto Bandeira Pereira, Maria Cristina Cardoso Moreira de Oliveira, Gilmar Possa Maroneze, Ubaldo Alexandre Licks Flores e Roberto Varalo Inácio. A Promotora-Assessora Marília Cohen Goldman secretariou a sessão.

Rafael Schneider de Azevedo faleceu na segunda-feira, 8 de outubro de 2012, aos 33 anos, na rodovia BR-287, em Jaguari. O acidente aconteceu quando ele viajava em seu automóvel para participar de um encontro promovido pela Procuradoria-Geral de Justiça no município de Santa Maria.

Gênero

Masculino

Fonte

Escolaridade

Bacharel em Direito

Vem do Judiciário

Não

Foi para o Judiciário

Não