Entre em Contato
Para contato com o autor/a de uma das experiências, solicite pelo e-mail caoeij@mprs.mp.brO conteúdo publicado neste espaço é de inteira responsabilidade do autor/a do cadastro da experiência.
Rio Grande
Entre 100 mil e 500 mil
Pelotas
Escola
A escola e o desvelar da pandemia: As (im)possibilidades com o processo de alfabetização.
Recuperação de aprendizagens
O presente trabalho tem como centralidade problematizar as contradições no processo de alfabetização, em meio a um contexto da pandemia do Covid-19, no que diz respeito a Escola Pública Municipal de Ensino Fundamental Olavo Bilac, localizada na Travessa 29, Santo Antônio, Vila da Quinta, no município de Rio Grande – RS. A partir de um trabalho investigativo com as turmas de 1º ao 4º dos anos iniciais, na busca por identificar, nas condições concretas experienciadas, como estas afetam no desenvolvimento das crianças e sua interação no processo de produção do conhecimento, especialmente na fase inicial de alfabetização. Nesse caminho temos como objetivo principal desvelar as (im)possibilidades de alfabetizar incialmente no contexto de isolamento social, bem como apresentar as estratégias que foram organizadas, ao receber os alunos das turmas de 1º ao 4º ano, para o modo presencial, no segundo quadrimestre do ano letivo de 2021 e no seguimento deste ano letivo de 2022, com a presencialidade na totalidade. Cabe salientar que, nosso maior objetivo é a organização de nosso PLANO DE ENSINO, o qual de sentido as aprendizagens dos alunos, bem como a organização do processo ensino aprendizagem, onde entendemos que ensinar e aprender a ler e escrever é um processo de aprender a “ler o mundo”.
Ao adentrarmos no movimento de estudo e organização das metas, à perseguir, bem como às estratégias para discutir as questões de alfabetização e letramento, guiados por Soares (2020), consideramos a aprendizagem da língua escrita, condição necessária para a continuidade do processo de escolarização em todas as áreas e todos os níveis de ensino, esse entendimento é o ponto de partida para a sistematização do processo vivenciado no coletivo. Como possibilidade de perseguirmos nossos objetivos e darmos conta das estratégias e análises e logo ter elementos para estruturar as intervenções no processo ensino aprendizagem alfabetizador, apoiamo-nos nos estudos de Ferreiro & Teberosky seguidas por Magda Soares, percursora nos estudos de alfabetização e Letramento, em sua obra Alfaletrar (2020), onde afirma que a alfabetização não pode dissociar-se da convivência da criança com os usos sociais da escrita, em diferentes gêneros e diferentes portadores de texto, e de ações planejadas para o desenvolvimento das habilidades para a prática eficiente de usos sociais da escrita. Em síntese, os processos de alfabetização e letramento não devem dissociar-se, a criança se alfabetiza e se letra de forma simultânea. Na intencionalidade de dar consistência ao todo do processo nos amparamos no Documento Orientador Curricular do Território Riograndino - DOCTRG por ser este, referência na elaboração dos currículos de todas as escolas do sistema Municipal de Educação do Rio Grande Como já foi dito nos amparamos em Ferreiro & Teberosky, para organizar e conhecer os “níveis de hipótese de escrita” nas turmas, os quais consideramos essenciais para perseguir esse caminho, tanto como ponto de partida, como também a possibilidade de diagnosticar as aprendizagens do aluno, assim como permitem à professora planeje melhor “o que”, “para que” e “como” ensinar, assim como auxiliam a identificar os percursos de leitura e o estágio de escrita em que cada aluno se encontra. Como possibilidade de interpretarmos os dados obtidos por meio das análises, subsequente ao aporte teórico de autores que tratam sobre o assunto em pauta e traçamos o percurso e estratégias necessárias, não só com a finalidade de possibilitarmos um processo alfabetizador, mas ir além, adquirir uma competência didática e humana mais próximo da realidade que se apresenta. Consideramos esta estragégia como ponto de partida para os replanejamentos e trabalhar as lacunas da alfabetização no ensino aprendizagem. Cabe salientar que, a centralidade dos planejamentos estão contidas no Documento Orientador Curricular do Território Riogandino – DOCTRG, no Projeto Político Pedagógico- PPP e Plano de ensino da escola, como possibilidade de produzir conhecimento significativo para o desenvolvimento integral.É importante salientar, a partir dos estudos para sistematização do processo vivido, que as análises é uma estratégia que o professor pode reconhecer as hipóteses que os alunos (em fase de alfabetização ou não) estão em relação à escrita alfabética, bem como o aluno pode pensar sobre o que está escrevendo, experiencia a partir da intermediação de um adulto. Para tanto o professor precisa ter conhecimentos e habilidades que lhe permitam guiar com responsabilidade e intervir quando necessário quanto às hipóteses de escrita de seus alunos. Com esse entendimento, organizamos o instrumento para fazer as análises das hipóteses de escrita, para tanto usamos dois livros de literatura infantil: a Arca de Ninguém (do 1º ao 3º ano) e A árvore do Beto (4º ano), como ponto de partida da experiência. Esta análise é de grande importância, pois é por meio dela que o professor identifica a etapa de escrita o aluno está. No entanto essa não é uma ferramenta que deve ser utilizada para rotular os alunos, pelo contrário, o professor poderá contar com ela para basear suas propostas educacionais e saber aplicá-las da maneira mais adequada para cada aluno buscando conduzi-los à etapa alfabética.
Para conceber algumas considerações, estivemos convictos de que nosso estudo compactuou suas buscas na perspectiva teórica certa, mesmo não se apresentando como uma única compreensão possível para a leitura da realidade em que se apresenta a escola estudada. Ao longo dessa experiência que enfrentamos, primeiramente, o modelo de atendimento remoto, o qual foi uma alternativa aplicada para dar conta da contingência social gerada pela pandemia. Diante de um cenário complexo e desafiador, professores, alunos e famílias precisaram organizar-se dentro de uma lógica inédita para todos, às famílias além de auxiliar seus filhos nas propostas de ensino aprendizagem, precisaram aprender interpretar as propostas escolares, para auxiliar na execução, movimento este que foi intensamente vivido até a agosto de 2021. No período presencial, porém, foi evidenciado pelas análises das hipóteses, que mesmo com as propostas educativas que foram realizadas, em suas casas, durante o período remoto, tinham muitas lacunas em suas compreensões. Portanto, por mais criativas e permanente as práticas digitais, é insubstituível o ensino na modalidade presencial na educação básica. A realidade vivida, que impediu as escolas do modo presencial, explicita assim que é no contexto escolar que a criança vai progressivamente se apropriar da leitura e da escrita. Processo este que se estabelece a partir da interação entre desenvolvimento e aprendizagem, este aprendizado está nas palavras de Vigotsky (1896-1934), que enfatiza a importância da aprendizagem propiciada pelo contexto social, cultural e escolar para o desenvolvimento da criança, em seu livro A formação social da mente, ele enfatiza que: “O processo de desenvolvimento prepara e torna possível um processo especifico de aprendizagem. O processo de aprendizado, então, estimula e empurra para frente o processo de desenvolvimento (...) o mais importante aspecto novo desta teoria é o amplo papel que ela atribui ao aprendizado no desenvolvimento da criança” Ao nos propormos diagnosticar o nível de compreensão da escrita em que se encontravam o grupo de alunos participantes no processo presencial, tínhamos objetivos pedagógicos, ou seja, a partir desse diagnóstico definirmos o caminho a seguir. Foi preciso reorganizar os procedimentos de mediação pedagógica, os quais possibilitassem aos alunos avançar no nível de escrita, ampliar suas compreensões, para nos amparar em nossas análises e delinearmos nosso caminho de estratégias de ensino aprendizagem. Isto significa que a dialética da aprendizagem que gerou o desenvolvimento real, gerou também habilidades que se encontram em nível menos elaborado que o já consolidado. Desse movimento evidenciamos nas turmas de 1º ao 4º ano, durante o processo presencial, que os “alunos precisavam” o que se mostrou essencial foi a mudança do foco da ação pedagógica, por meio de um processo coletivo
Entre 100 mil e 500 mil
Pelotas
Escola
A escola e o desvelar da pandemia: As (im)possibilidades com o processo de alfabetização.
Recuperação de aprendizagens
O presente trabalho tem como centralidade problematizar as contradições no processo de alfabetização, em meio a um contexto da pandemia do Covid-19, no que diz respeito a Escola Pública Municipal de Ensino Fundamental Olavo Bilac, localizada na Travessa 29, Santo Antônio, Vila da Quinta, no município de Rio Grande – RS. A partir de um trabalho investigativo com as turmas de 1º ao 4º dos anos iniciais, na busca por identificar, nas condições concretas experienciadas, como estas afetam no desenvolvimento das crianças e sua interação no processo de produção do conhecimento, especialmente na fase inicial de alfabetização. Nesse caminho temos como objetivo principal desvelar as (im)possibilidades de alfabetizar incialmente no contexto de isolamento social, bem como apresentar as estratégias que foram organizadas, ao receber os alunos das turmas de 1º ao 4º ano, para o modo presencial, no segundo quadrimestre do ano letivo de 2021 e no seguimento deste ano letivo de 2022, com a presencialidade na totalidade. Cabe salientar que, nosso maior objetivo é a organização de nosso PLANO DE ENSINO, o qual de sentido as aprendizagens dos alunos, bem como a organização do processo ensino aprendizagem, onde entendemos que ensinar e aprender a ler e escrever é um processo de aprender a “ler o mundo”.
Ao adentrarmos no movimento de estudo e organização das metas, à perseguir, bem como às estratégias para discutir as questões de alfabetização e letramento, guiados por Soares (2020), consideramos a aprendizagem da língua escrita, condição necessária para a continuidade do processo de escolarização em todas as áreas e todos os níveis de ensino, esse entendimento é o ponto de partida para a sistematização do processo vivenciado no coletivo. Como possibilidade de perseguirmos nossos objetivos e darmos conta das estratégias e análises e logo ter elementos para estruturar as intervenções no processo ensino aprendizagem alfabetizador, apoiamo-nos nos estudos de Ferreiro & Teberosky seguidas por Magda Soares, percursora nos estudos de alfabetização e Letramento, em sua obra Alfaletrar (2020), onde afirma que a alfabetização não pode dissociar-se da convivência da criança com os usos sociais da escrita, em diferentes gêneros e diferentes portadores de texto, e de ações planejadas para o desenvolvimento das habilidades para a prática eficiente de usos sociais da escrita. Em síntese, os processos de alfabetização e letramento não devem dissociar-se, a criança se alfabetiza e se letra de forma simultânea. Na intencionalidade de dar consistência ao todo do processo nos amparamos no Documento Orientador Curricular do Território Riograndino - DOCTRG por ser este, referência na elaboração dos currículos de todas as escolas do sistema Municipal de Educação do Rio Grande Como já foi dito nos amparamos em Ferreiro & Teberosky, para organizar e conhecer os “níveis de hipótese de escrita” nas turmas, os quais consideramos essenciais para perseguir esse caminho, tanto como ponto de partida, como também a possibilidade de diagnosticar as aprendizagens do aluno, assim como permitem à professora planeje melhor “o que”, “para que” e “como” ensinar, assim como auxiliam a identificar os percursos de leitura e o estágio de escrita em que cada aluno se encontra. Como possibilidade de interpretarmos os dados obtidos por meio das análises, subsequente ao aporte teórico de autores que tratam sobre o assunto em pauta e traçamos o percurso e estratégias necessárias, não só com a finalidade de possibilitarmos um processo alfabetizador, mas ir além, adquirir uma competência didática e humana mais próximo da realidade que se apresenta. Consideramos esta estragégia como ponto de partida para os replanejamentos e trabalhar as lacunas da alfabetização no ensino aprendizagem. Cabe salientar que, a centralidade dos planejamentos estão contidas no Documento Orientador Curricular do Território Riogandino – DOCTRG, no Projeto Político Pedagógico- PPP e Plano de ensino da escola, como possibilidade de produzir conhecimento significativo para o desenvolvimento integral.É importante salientar, a partir dos estudos para sistematização do processo vivido, que as análises é uma estratégia que o professor pode reconhecer as hipóteses que os alunos (em fase de alfabetização ou não) estão em relação à escrita alfabética, bem como o aluno pode pensar sobre o que está escrevendo, experiencia a partir da intermediação de um adulto. Para tanto o professor precisa ter conhecimentos e habilidades que lhe permitam guiar com responsabilidade e intervir quando necessário quanto às hipóteses de escrita de seus alunos. Com esse entendimento, organizamos o instrumento para fazer as análises das hipóteses de escrita, para tanto usamos dois livros de literatura infantil: a Arca de Ninguém (do 1º ao 3º ano) e A árvore do Beto (4º ano), como ponto de partida da experiência. Esta análise é de grande importância, pois é por meio dela que o professor identifica a etapa de escrita o aluno está. No entanto essa não é uma ferramenta que deve ser utilizada para rotular os alunos, pelo contrário, o professor poderá contar com ela para basear suas propostas educacionais e saber aplicá-las da maneira mais adequada para cada aluno buscando conduzi-los à etapa alfabética.
Para conceber algumas considerações, estivemos convictos de que nosso estudo compactuou suas buscas na perspectiva teórica certa, mesmo não se apresentando como uma única compreensão possível para a leitura da realidade em que se apresenta a escola estudada. Ao longo dessa experiência que enfrentamos, primeiramente, o modelo de atendimento remoto, o qual foi uma alternativa aplicada para dar conta da contingência social gerada pela pandemia. Diante de um cenário complexo e desafiador, professores, alunos e famílias precisaram organizar-se dentro de uma lógica inédita para todos, às famílias além de auxiliar seus filhos nas propostas de ensino aprendizagem, precisaram aprender interpretar as propostas escolares, para auxiliar na execução, movimento este que foi intensamente vivido até a agosto de 2021. No período presencial, porém, foi evidenciado pelas análises das hipóteses, que mesmo com as propostas educativas que foram realizadas, em suas casas, durante o período remoto, tinham muitas lacunas em suas compreensões. Portanto, por mais criativas e permanente as práticas digitais, é insubstituível o ensino na modalidade presencial na educação básica. A realidade vivida, que impediu as escolas do modo presencial, explicita assim que é no contexto escolar que a criança vai progressivamente se apropriar da leitura e da escrita. Processo este que se estabelece a partir da interação entre desenvolvimento e aprendizagem, este aprendizado está nas palavras de Vigotsky (1896-1934), que enfatiza a importância da aprendizagem propiciada pelo contexto social, cultural e escolar para o desenvolvimento da criança, em seu livro A formação social da mente, ele enfatiza que: “O processo de desenvolvimento prepara e torna possível um processo especifico de aprendizagem. O processo de aprendizado, então, estimula e empurra para frente o processo de desenvolvimento (...) o mais importante aspecto novo desta teoria é o amplo papel que ela atribui ao aprendizado no desenvolvimento da criança” Ao nos propormos diagnosticar o nível de compreensão da escrita em que se encontravam o grupo de alunos participantes no processo presencial, tínhamos objetivos pedagógicos, ou seja, a partir desse diagnóstico definirmos o caminho a seguir. Foi preciso reorganizar os procedimentos de mediação pedagógica, os quais possibilitassem aos alunos avançar no nível de escrita, ampliar suas compreensões, para nos amparar em nossas análises e delinearmos nosso caminho de estratégias de ensino aprendizagem. Isto significa que a dialética da aprendizagem que gerou o desenvolvimento real, gerou também habilidades que se encontram em nível menos elaborado que o já consolidado. Desse movimento evidenciamos nas turmas de 1º ao 4º ano, durante o processo presencial, que os “alunos precisavam” o que se mostrou essencial foi a mudança do foco da ação pedagógica, por meio de um processo coletivo